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"Como é bom ter um xará, meu próprio nome chamar, o outro que sou eu mesmo é tão difícil achar." Dilan Camargo

quarta-feira, 30 de março de 2011

Quando um abraço deixa as marcas de uma surra!

As vezes precisamos ser historiadores de nós mesmos, isto é, colocarmos nossas experiências de vida, ou seja, nosso passado, como um objeto a ser estudado por nos mesmoss. Para que isso seja possível, precisamos escolher o fato que vamos analisar, estudar as fontes, escolher o tema que vamos abordar e qual a metodologia a ser usada. Neste caso, penso que a teoria na qual o historiador não pode deixar com que seu conhecimento interfira na sua pesquisa é a melhor opção. No entanto, há teorias que dizem que isto é impossível.
O fato a ser pesquisado será uma surra. Fonte, minhas memórias. Período histórico, aproximadamente, dos três aos dezesseis anos, as físicas, as psicológicas impossível definir o período. Metodologia, a marxista, para pensar que é luta de classes. Agora vamos começar a olhar o fato, como se estivéssemos do lado de fora de uma sala com vidros espelhados, que só quem está de fora vê o que acontece dentro e quem está dentro não pode ver quem está do lado de fora.
Dentro da sala está uma criança, adolescente ou jovem e um adulto. Este adulto tem em suas mãos um "objeto disciplinador" e para que serve este objeto? serve para "ensinar" que o que se fez de errado, nunca mais deverá se repitir. O objeto é um cinto, um galho de árvore, denominado "vara" ou simplesmente as mãos. Salientamos que, ERRO, não é algo permitido àquele ser humano, aquele que será "disciplinado". Então, este não poderá esquecer que ERROS não podem ser cometidos.
A disciplina começa...o adulto, com o "objeto disciplinador" levanta-o e deixa cair sobre o corpo daquela pessoa que está num canto da sala, acuado, como um animal, implorando..."não, por favor!!!" Observemos a cena: Cada vez, que o "objeto disciplinador" toca a pele, os músculos se contraem, as lágrimas escorrem pelo rosta, mas chorar, também não é permito, os dentes suportam a dor, mas nada lhe é dado para morder, o sangue se desloca para a pele...e, assim, segue...até que o adulto ofegante...sem forças para prosseguir chega a conclusão que por hoje basta! Mas, amanhã e depois de amanhã haverá mais....fiquem observando, a mesma cena, quase todos os dias, por semanas, por meses e por anos....
Agora, voltemos ao presente, vejam a mesma cena...só que ao invés de uma surra um abraço, com as mesmas pessoas como atores...
Alguns pensadores, defendem que o passado não existe, é somente uma representação. Quem derá fosse!
Obs.: Não corrigi este texto, porque ele é a representação no presente de um abraço!

domingo, 6 de março de 2011

Dom Quixote

Os bipolares são uma espécie de Dom Quixote dos tempos modernos!
"Sonhar o sonho impossível,
sofrer a angústia implacável,
pisar onde os bravos não ousam,
reparar o mal irreparável,
amar um amor casto à distância,
...Enfrentar o inimigo invencível,
tentar quando as forças se esvaem,
alcançar a estrela inatingível:
Essa é minha busca"
Dom Quixote