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"Como é bom ter um xará, meu próprio nome chamar, o outro que sou eu mesmo é tão difícil achar." Dilan Camargo

domingo, 30 de setembro de 2012

127 Horas

127 horas é um filme incrível, o filme retrata um momento da vida de Aron Raslton um montanhista, que resolveu rapelar a garganta de um cânio no Colorado sozinho, porém durante a descida um deslisamento de pedras prendeu sua mão contra a parede do cânio, durante três dias fez várias tentativas para soltar sua mão, mas nenhuma deu resultado, restava-lhe a opção de ficar ali preso esperando uma possível ajuda ou fazer uma escolha, então chega o momento que precisamos fazer escolhas que vão se refletir para o resto de nossas vidas, para continuar vivendo não bastava ficar ali esperando que alguém sentisse sua falta e tentasse achá-lo, ele teria que se libertar sozinho, já sem água e sem comida, ele tentou serrar o osso com o canivete, mesmo assim não conseguiu porque o canivete já estava cego, então sua opção foi quebrar o osso e cortar a pele até se libertar da pedra.
É verdade que em certos momentos precisamos tomar decisões que vão nos fazer sofrer, vão doer muito por algum tempo, mas mesmo assim continuaremos vivendo. Me sinto hoje como Aron cortando um pedaço de mim, abrindo mão de alguém muito especial, não abro mão da pessoa, vou continuar convivendo com ela, mas abro mão de algo muito, muito especial  que tínhamos juntos. Foi uma decisão muito difícil porque é algo indescritível, mas é algo que não se pode viver completamente, estar do lado de fora esperando que um dia algo mude ou um dia essa pessoa tome uma decisão é tão ou mais dolorido do que cortar um pedaço de mim. 
Sei que vou sentir muita falta, olhar para aquele pedaço ver que não está mais ali, mas que fez parte de mim, me sentirei incompleta sem esse pedaço, porque em cada abraço um circulo se fechava, hoje saio de dentro daquele abraço sem um pedaço de mim. Continuarei vivendo, incompleta ... mas vivendo. 

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Vida de bipolar...


Vida de bipolar.. sempre fazendo besteira, conseguimos foder tudo de uma vez só ou tudo todas as vezes. A felicidade extrema como se a vida transpirasse pela pele e, a tristeza dilacerante cortando como navalha, fria e lentamente dolorida, em ambos os casos o resultado é um só, um rastro de merda espalhando pelo caminho. A pior constatação é que a merda é você, seus pedaços espalhados por todos os lados. Pior de tudo é saber que não tem solução. Solução é viver juntando e colando os pedações que sobrevivem ao caus até que não reste nenhum pedaço de vida.