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"Como é bom ter um xará, meu próprio nome chamar, o outro que sou eu mesmo é tão difícil achar." Dilan Camargo

domingo, 11 de dezembro de 2011

tô com medo...

Eu não paro de me questionar e tenho medo de descobrir a resposta para meus questionamentos, são duas hipóteses que me apavoram. Qualquer das hipóteses que venha a ser confirmada trará consigo sofrimentos. A primeira por possívelmente nunca poder se realizar, ser algo que crio e fantasio na minha mente doentia, por ser uma carência afetiva ou, ainda, se houvesse qualquer possibilidade de ser realidade eu nunca me permitiria viver isso, meus traumas, meus bloqueios e, ou até preconceitos me impediriam e, isso, já é suficiente para causar muito sofrimento.  A segunda hipótese me coloca de frente com minha realidade - minha doença. O que pode, na realidade, estar ocorrendo é uma psicosse, um surto talvéz - na sei explicar tecnicamente, mas uma distorção da realidade ou, ainda, uma obsessão, como já aconteceu antes, os sintomas são os mesmos. Essa hipótese me apavora, porque ter a clareza de seu real estado psíquico não é nada agradável, pensar em loucura no sentido real é apavorante, ter a certeza que você é enganado por você mesmo - sua mente - é apavorante. Pensar que o que vi não é realmente o que aconteceu, pensar que o que sinto não realmente um sentimento, mas projeção da minha mente é desperador. Ao mesmo tempo fico extremamente decepcionada comigo mesmo, por não saber a diferença entre uma coisa e outra. Mais uma vez mergulhada nesse sofrimento infinito.

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